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História da resistência negra, folclore e viagem no tempo, marcam II Festival de Quadrilhas Juninas de Pedro Régis

por Assessoria de Comunicação Publicado em 15/07/2023 às 11:30

Terminou na madrugada deste sábado (15) o II Festival de Quadrilhas de Pedro Régis marcado por momentos de muita emoção, reflexão e alegria. 

Com a maior estrutura já vista no município, o Governo Municipal de Pedro Régis entregou um evento organizado, seguro e divertido. A noite de apresentações foi aberta pelo grupo das pessoas idosas “Feliz Idade”, e da Quadrilha Junina “Flor do Vale”, ambos compostos por usuários do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Shows de desenvoltura que anteciparam o sucesso que seria todo o Festival. 

Cinco juninas evoluíram na disputa trazendo para o arraial muita energia e beleza, com temas diversos que emocionaram o público e a comissão julgadora a cada apresentação.

Juninas de cinco cidades estiveram no Festival: Pilar, Bananeiras, Jacaraú,  Lagoa de Dentro e Taperoá. E foi de Lagoa de Dentro a campeã da noite, a Junina Cafundó, que trouxe o enredo que exaltava o folclore brasileiro e as lendas sobre as fases da lua. Ainda levaram os prêmios de melhor casal da diversidade e marcador. 

Destaque para a Junina Terra dos Fortes, de Taperoá. Ficando em 2º lugar, a quadrilha contou a história da resistência dos negros, trazendo elementos visuais simples, mas com encenações que impactaram, emocionaram e levantaram a galera. O castigo no tronco, a humilhação dos grilhões, os pés descalços ritmando o Ogun (tradicional dança), as religiões de matrizes africanas celebradas com marcador vestido de divindade, a rainha dançando o Ijejá (animação coreográfica de orixás). Cada detalhe contando a história da abolição que os livros não contam. 

Em terceiro lugar ficou a tradicional Junina Sanfona de Ouro, de Jacaraú. A quadrilha brincou com o imaginário do público fazendo um passeio no tempo. Destaque para evolução empolgante do marcador, e premiação dos carismáticos casais de rei e rainha, e do Cangaço, escolhidos como melhores da noite. 

Explosão Banns (Bananeiras), e Coronel José Lins (Pilar), ficaram com o 4º e 5º lugares, respectivamente. As juninas não economizaram na beleza dos figurinos e na sincronia dos passos, combinados com a alegria contagiante dos brincantes. 

Foi, sem dúvidas, um evento grandioso, festivo e cultural, marcado pela garra dos componentes das juninas, pela alegria do público e pelas histórias que ficam na memória de quem teve o privilégio de viver uma noite mágica.

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Ascom Pedro Régis